terça-feira, setembro 02, 2014

Destroços...

 
 

Resta-me esta espécie de esqueleto meio submerso, meio encoberto pelas areias...um dia fui barco, com vida e vidas dentro...Já não tenho coração embora reste a hélice cansada de tantas revoluções por minuto...Olham-me e nem sonham quantas milhas naveguei...quantas despedidas no cais, quantas chegadas...

João Marinheiro 02 Setembro 2014

Fotografia da Net